Antes de embarcar, o "combinado" era que elas poderiam saldar a dívida dos gastos da viagem em seis meses para, depois, poderem trabalhar livremente, mas ao desembarcarem na Espanha, eram avisadas da "mudança de regras". Segundo o Ministério do Interior, as travestis eram aliciadas em vários estados brasileiros e viajavam sabendo que exerceriam a prostituição. O que elas não sabiam é que seriam vigiadas 24 horas por câmeras nos quartos e banheiros das casas onde trabalhavam e moravam. Elas também eram obrigadas e praticar um número mínimo de relações sexuais e deveriam contribuir com 50% do lucro dos serviços indefinidamente, de acordo com a polícia espanhola.
As aliciadas serão deportadas e os 12 acusados de exploração sexual, tráfico de seres humanos e delitos contra os direitos de trabalhadores e imigrantes podem pegar entre três e 12 anos de prisão cada um.A polícia espanhola prendeu, na última segunda-feira, 14 de dezembro, uma quadrilha acusada de explorar 72 travestis brasileiras que trabalhavam como prostitutas num regime de semiescravidão.
Fonte: G online.
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