sábado, 5 de junho de 2010

Notícias: McDonald's faz anúncio pensando no público gay.

"Venha exatamente como é". Esta frase guiou a McDonald's na elaboração de um anúncio pensando nos consumidores homossexuais. Apenas de passar apenas na França, pelo menos por agora, esta campanha publicitária pretende ser um retrato fiel, sem preconceitos, das sociedades atuais.
Enquanto um adolescente gay está à espera que o pai faça o pedido no balcão da cadeia de fast food, o seu celular toca. Do outro lado, está o seu namorado, a quem confessa ter saudades, olhando para a fotografia da turma que tem em mãos.
O jovem apressa-se depois a desligar o celular, porque o pai está voltando à mesa com o almoço. O pai repara na fotografia e diz que também na idade dele também tinha um lado mais feminino.
O anúncio que termina com a moral «Come as you are» está despertando reações um pouco por todo o mundo. Boas e más.
Há quem questione a lógica que está por trás do anúncio, mas também quem pense que é apenas «uma representação realista e refrescante de um jovem» que «não está angustiado e que controla a sua vida, mesmo quando enfrenta o maior problema de todos os jovens gay: Quando é que digo ao meu pai?», explicou o porta-voz da Coligação Australiana para a Igualdade, citado pelo «Sidney Morning Herald». Um anúncio que, garante, mostra que «ser gay é apenas uma outra parte da vida».
Não se sabe se a campanha vai chegar a outros países, porque cada um dos mercados onde a marca McDonald's está presente é que coordena os próprios anúncios de publicidade e marketing.

Veja o comercial:


Fonte: Agencia financeira.

Um comentário:

  1. Quero parabenizar esse jornal que está sempre publicando matérias de interesses dos gays.

    AGU admite pensão a casais gays

    Luiz Orlando Carneiro, Jornal do Brasil, BRASÍLIA

    O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, aprovou parecer favorável ao reconhecimento da união estável de homossexuais para o pagamento de benefícios previdenciários – principalmente o de pensão por morte, mas também o auxílioreclusão (nos casos de prisão de um dos segurados).

    O parecer foi solicitado pela Procuradoria-Geral Federal, órgão da própria AGU, e passa a servir de base para instruir a atuação dos advogados públicos da União nos processos em que é parte o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

    De acordo com o documento, a Constituição não impede a união estável de pessoas do mesmo sexo, tendo em vista o inciso 4 do artigo 3º da Carta, segundo o qual um dos “objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil” é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

    O advogado da União Rogério Marcos de Jesus Santos, autor do parecer, ressalta que esse princípio fundamental da Carta de 1988 permite que se possa conferir “interpretação conforme” as leis previdenciárias, possibilitando, assim, englobar também as chamadas uniões homoafetivas, já que “o que se pretende é, justamente, proteger a liberdade de opção da pessoa”. Ainda segundo Rogério Santos, como o sistema da Previdência Social tem caráter contributivo, “a interpretação no sentido do impedimento do reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo poderia, em grande medida, render ensejo a um enriquecimento sem causa”.

    O parecer lembra, ainda, que o Superior Tribunal de Justiça, recentemente, aprovou a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, e que a própria AGU já se manifestara sobre a questão, nos autos da ação de inconstitucionalidade ajuizada pela Procuradoria-Geral da República, em julho do ano passado, e que está para ser julgada pelo STF. Naquela ocasião, o então chefe da AGU, Dias Toffoli – hoje ministro do STF – defendeu a interpretação conforme a Constituição, do artigo 1.723 do Código Civil, “de forma a contemplar no conceito de unidade familiar a união estável entre pessoas do mesmo sexo”.

    Sábado, 5 de Junho de 2010

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